quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

"Tá bom, mas poderia estar melhor. (ponto final)"

Você já pensou desse jeito alguma vez?
Com que frequência essa ideia passa pela sua cabeça?
 
Para obter estas respostas, também posso fazer outras perguntas:
Você costuma desvalorizar o que faz de bom?
Com que frequência você fica desanimado ou desmotivado mesmo quando as coisas dão certo (os outros percebem que as coisas dão certo, mas talvez você não veja desse jeito)?
Você costuma não ir adiante com suas ideias e elas acabam ficando no papel?
É difícil concluir coisas?
 
A relação entre esta ideia e estes efeitos é claro pra você?
 
Se não é, deixe-me explicar melhor: a exigência contida no pensamento do título faz com que nunca fiquemos satisfeitos com o que conseguimos produzir, mesmo que seja o máximo possível naquelas condições. Mesmo que os outros percebam e valorizem isso (aliás, pode soar até falso quando os outros elogiam).
 
Talvez você ache que um dia ficará satisfeito, que é só uma questão de fazer do jeito certo. Até é possível que assim seja, mas observe: se com o passar dos anos, você colheu mais frustrações do que gostaria, talvez esse seja um sinal de que nada o deixará plenamente feliz  ou, pelo menos, não por muito tempo enquanto essa ideia tiver crédito.
 
Mas, Ana, há situações em que realmente a coisa poderia estar melhor e há o que se fazer nesse sentido!
 
Concordo com você, caro leitor.
Neste post, no entanto, não falo sobre este tipo de ideia; falo sobre outra, muito parecida, mas que termina no "poderia estar melhor" (por isso fiz questão de frisar o "ponto final").
 
A diferença está neste detalhe importantíssimo: quando conseguimos definir o que fazer para aquilo ser melhor, agimos e realmente ficamos satisfeitos. Agora, quando vem essa ideia de que sempre pode ser melhor, mas é até difícil definir como (quanto mais agir),  isso só serve para nos desmotivar; neste caso, estamos falando apenas de perfeccionismo. Puro e destrutivo perfeccionismo.
 
Se você se identificou com o que escrevi, quero que saiba: há esperança de ser mais feliz. O caminho é perceber e questionar essa ideia (mas isso já fica para um outro post). Se você não se viu neste post, ótimo! Minha sugestão é de que você ajude os outros a valorizar suas conquistas para que eles sejam mais felizes.
 
Ana Carolina Diethelm Kley
Para me adicionar no Twitter: @AnaDKley
 
 

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