quinta-feira, 11 de março de 2010

O fenômeno do impostor – parte 1

"Um dia eles vão perceber que eu sou uma farsa".

Quem sofre do fenômeno do impostor acha que as coisas que faz não tem lá tanto valor ou, ainda, não atribui o seu sucesso a seus esforços e, sim, à sorte, à situação ou a alguma outra pessoa. “É dessa vez deu, mas foi por pouco. E, afinal, qualquer um faria isso”. Será?

Quem está de fora e vê o suposto impostor falar assim, fica na dúvida se ele está falando sério, pois facilmente percebe que foi devido à capacidade e a tudo o que foi feito que a meta foi alcançada, mas o impostor não percebe ou, então, diminui o valor real da sua ação. A sensação que ele tem é de que um dia alguém vai perceber que, de verdade, ele não é tudo isso, que ele é incompetente (ou não tão competente quanto os outros), não é o bom o suficiente para ter o mérito. Então, ele sempre se esforça ao máximo ou evita trabalho a qualquer custo, para que não percebam “esse defeito”.

Se você conhece alguém assim, o melhor modo de ajudar é dar o seu ponto de vista (sincero) sobre o que ele faz: fale tanto das partes negativas quanto das positivas, detalhando mais estas últimas afinal, o vício mental do impostor é acreditar que seu êxito não é justificado, não é válido, portanto, a parte negativa ele verá com facilidade, embora de um tamanho muito maior do que o real.

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